Um pouco da nossa história

Fazenda do Riacho

O antigo casarão da Fazenda do Riacho, imponente pelo traçado original do Brasil império, não tem mais o endereço de Francisco Firmo de Mattos, nome que no século XIX esteve por trás de uma das maiores produções de gado e de lavoura cafeeira da Região de Contagem, Minas Gerais.

Dono de uma trajetória imensurável e chefe da terceira geração de uma família de cafeicultores, o patriarca dos Mattos começou sua história num seminário de Mariana (MG), onde trocou o sacerdócio pela constituição familiar, o que lhe rendeu 14 filhos.

Oito do primeiro casamento com Maria Margarida Brochado de Mattos, e depois viúvo, casou-se novamente com Isabel Nascimento de Mattos, com quem teve mais seis.

Em 1956, com o falecimento de seu Francisco aos 88 anos a rotina dos Mattos mudou ficando como legado um vasto memorial de experiências e de paixão pela cultura de café de qualidade, aquele reconhecido pelo aroma e sabor excepcionais. Enquanto isso, o pequeno município de Contagem avançava a passos largos trazendo uma meteórica expansão urbana e levando os herdeiros a lotearem a fazenda para áreas de indústrias e de moradias.

Atento à transformação do novo cenário, um dos filhos, já instalado em Patrocínio (MG) e atuando no mesmo segmento, atraiu os irmãos para a compra de terras na Região do Cerrado Mineiro, a Noroeste do estado, reconhecida como a primeira Denominação de Origem do país na produção de cafés especiais. Surgiu, então, a Fazenda Novo Riacho, primeira de uma série voltada para o plantio de lavoura

branca, mas que em 1980 alavancou-se para a plantação dos grãos especiais.

Com o crescimento de filhos, sobrinhos e netos, o falecimento de uns e a dissolução de sociedade entre outros, as terras foram divididas e renomeadas ficando em destaque a Fazenda Novo Riacho de propriedade dos irmãos homens e a Fazenda Central Mattos, de propriedade das irmãs. Em 2007 houve nova divisão de propriedades, cada herdeiro ficou com a sua fazenda sendo a Central Mattos/ Santa Rita, de propriedade de Filomena Estefânia. Em 2017, ela adquiriu também a Fazenda Colorado.

A saga familiar dos Mattos Couto nos cafezais do Cerrado Mineiro tem à frente a matriarca Filomena Estefânia, a mais nova dos herdeiros de seu Francisco, nome que hoje dá origem à marca “Café Filomena Estefânia“. Da Fazenda Central Mattos para as gôndolas do mercado nacional e internacional, o produto chega com  certificado da UTZ e Rainforest Alliance, com o Selo de Denominação de Origem que atesta a procedência e a qualidade avaliada sensorialmente conforme a metodologia e protocolo da Associação Americana de Cafés Especiais SCAA.

HINCMAR E FILOMENA ESTEFÂNIA

FICHA TÉCNICA:

Fazendas –  Central Mattos/ Santa Rita e Colorado

Cidade – Patrocínio -Minas Gerais

Região – Cerrado Mineiro

Altitude – 800m a 1250m

Área total – 631 hectares

Área de cafezais – 317 hectares

Produtividade – média de 40 sacas por hectares

Destino do café – Itália, Suiça, Estados Unidos e Áustria, entre outros.

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