Não dá para esquecer o velho coador de pano, o bule de ferro esmaltado e a xícara de porcelana que nos levam a tradições antigas, resgatam lembranças de infância e nos remetem ao gran finale do domingo à tarde. Contudo, quando se fala em café coado entram em cena poltronas confortáveis, luz suave, bancadas largas de mármore e mesas redondas, ambientadas com livrarias, exposição de fotos e um cardápio enorme de grãos selecionados, com opções de sabores, aromas e texturas especiais.

Nos últimos tempos a bebida vem se comparando ao bom vinho tanto no processo de cultivo quanto ao cuidado com o preparo, sem falar na igualdade de consumo quando o assunto é status. Isto explica porque ao passar o frisson dos bares, os quarteirões das grandes cidades se rendem aos modelos europeus e dão lugar aos coffee store onde se prepara o café filtrado, de vaporização e espresso.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Café, estimam-se por cerca de 3,5 mil cafeterias em todo país, entre elas aproximadamente 1,2 mil são franquias ou unidades de grandes redes. Para a ABIC um elemento que pode ajudar ainda mais a alavancar o segmento é o aumento da produção grãos finos e diferenciados, a exemplo dos cultivados na Região do Cerrado Mineiro, no noroeste do Estado. Na região, a bebida de alta qualidade possui aroma intenso com notas de caramelo e nozes, acidez delicadamente cítrica, corpo moderado a encorpado e sabor adocicado, elementos que classificam o Café Filomena Estefânia, produzido na Fazenda Central Mattos/Santa Rita e Fazenda Colorado, propriedades da família Mattos Couto.

30junho
2024
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